sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Metaforicamente Metamórfico

Sonoramente sonético
Parcialmente estético
Negligentemente bélico

Simplório  reduto
Escasso e mudo

Mundo
Revolução
Canudos

A
S
E
T
A

Aponta
O
Obscuro



Lhama do Norte

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Xilocaína Para a Alma (Ou A Síndrome de Klüver-Bucy)

     Não falarei sobre seres humanos. São pútridos, soda cáustica, superestimados, virulentos. Não falarei sobre amor. É pútrido, latrina fétida, superestimado, barbitúrico. Superestimado? Deveras superestimado. Aliás, das verdades absolutas o amor é a maior mentira. O amor e elétrons. A tristeza, essa sim, é uma tempestade cerebral intermitente que aflige o lobo frontal dos medíocres. Medíocres somos nós, homo sapiens sapiens. Somos a piada mais ácida, patética e risível do Multiverso. Para que importar-se com um gerador de improbabilidades qualquer se no final de tudo o homem é um nada? Uma ínfima craca. Nematódeos parasitas. Sugam recursos de um planeta que também é um nada, parte de um sistema igualmente medíocre súdito de uma estrela medíocre. Diplomas, Cerveja, Paixões platônicas (não há Platão, muito menos tesão), Marx, Schoppenhauer, Hambúrgueres gordurosos do Eddie, mais Paixões platônicas, Varíola, Acidentes Vasculares Cerebrais... Detalhes absurdamente quânticos se comparados ao infinito finito. Homens, nós, a craca, somos bolhas em expansão, dentro de bolhas expansão que por sua vez também estão contidas em bolhas em expansão. Tudo irá explodir. Para que se preocupar? Eu sou uma sujeira nos pés da antimatéria. Não há dispersão elástica, apenas aniquilação. Escolher morte, escolher vida, para que? Tudo é igual. Não sou niilista, não há niilismo. Não sou libertário, não há libertarianismo. Não sou humano, não há humanismo. Sou átomo (ou coisa menor) prestes a detonar, mas sou feliz. Ei, espere, eu sou feliz. Retiro então tudo o que escrevi, todas estas merdas. Sou contraditório. Porque a contradição é uma dádiva, é beleza sem par, é reverberante. Assim como o Multiverso, os diplomas, o amor e você.

Alan Smithee

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Foliculários Cativantes.

Estimados protótipos, seres de profundo e glorificante intelecto, venho por meio deste expressar meu inigualável e supremo pasmo por vós, graduandos jornalistas. Invejo a probidade intelecto- argumentativa de Thomas Filgueiras e seu timbre vocal embaucador de jovens donzelas e desencorajador de galanteadores. Exalto com notoriedade, a objetividade de Fernando Henrique, nosso pseudo-presidente encantado pelo craque Breno Evangelista. Ressalto a erudição  futebolesca de Gabriel Contim e o modo cortês de Victor Rinaldi para com os demais ainda que não sejam tão demais assim. Sanciono a carestia que prezo sem o silêncio de Ricardo Diniz e que os belos cachos de Lucas Ragazzi me causam certos  anseios estrênuos.
Confesso, não resisto aos recônditos gomos de Thiago Bonna, e o remoque de Marcus Celestino que me tangem harmoniosamente. Impressiono-me com a graciosidade de Ígor Passarini e me perco em meio a devaneios com o léxico proparoxítono de Luiz Othavio, sem precisão de entorpecentes. Agrada-me a fleuma de Vinícius Andrade e o garbo de Luís Felipe Salgado. Enamoro- me pelo tom mulato de Paulo Felipe e o modo heteróclito de Leandro Vita. Meu físico letifica ao contemplar o traslado de Frederico Paco e não desconhece a quietude de Guilherme Antunes. Meu paradigma é a envergadura crítica de Fabrício Lima.
Recompenso este lapso de elocução concedido aos meus séquitos. Gavinhas e ósculos aos demais.

Louis D’ LaVicci Amebaes. (Jag rådjur)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Cinema nacional

Fila, fila. Fila de homem, fila do fila. Fila cachorro, cachorro que morde. Morde o pêlo, pêlo do buço, pelo da vagina. Vagina, órgão. Órgão, creme. Creme, queijo. Queijo, mussarela, mussarela amarela. Amarelo sol. Fita amarela. Amarelo, manga. Amarelo, filme brasileiro nacional.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Quem diria que Tracy Sasha Barrese retornaria através de Acetato de Metanfetamina.